Compra Agora fecha parceria de programa de crédito com fintech elevando a média de pedidos para 65 mil ao mês

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Em 2019, o Compra Agora, uma plataforma de comércio eletrônico voltada para atacadistas e pequenos varejistas, identificou que embora tenha 180 mil lojas registradas, apenas 10 mil a 15 mil delas estavam realmente convertendo vendas.

Após investigar as razões por trás desse cenário, constatou-se que entre 30% a 40% das lojas não possuíam crédito aprovado, enquanto 20% a 30% tinham limites de crédito tão baixos que só permitiam um ou dois pedidos por mês na plataforma.

Compreendendo que o gerenciamento de fluxo de caixa e o acesso ao crédito eram grandes obstáculos para esses pequenos varejistas, o Compra Agora procurou uma parceria com uma fintech no mercado.

“Queríamos uma fintech que conseguisse uma taxa que fosse mais atrativa, porque aí custaria menos para o varejo comprar em uma condição que fizesse sentido e que ele conseguisse girar melhor seu negócio”, explica a diretora-geral do Compra Agora, Thaise Hagge.

Através da colaboração com a Trademaster, foi desenvolvida uma solução onde os varejistas podem se cadastrar na plataforma usando o seu CNPJ e obter um “crédito eficiente” para melhorar o seu fluxo de caixa, além de ter a opção de estender o prazo de pagamento por até 90 dias.

Essa inovação resultou em um aumento de dez vezes no volume de crédito disponível para as lojas, o que representou um total de R$ 2,4 bilhões em vendas em 2023, de um volume total de R$ 5,4 bilhões.

Atualmente, 98% do faturamento da plataforma é proveniente de vendas parceladas. Mais de 30 mil lojas foram beneficiadas em aproximadamente 80% dos municípios brasileiros, resultando em uma média de 65 mil pedidos por mês no programa de crédito.

“É um fôlego que damos para o varejo. Isso sem contar o fato de ele escolher o prazo de pagamento, que antes não tinha negociação e era dado pelo próprio distribuidor”, disse Hagge. Quem também saiu ganhando foram as indústrias parceiras. Em média, em três meses, as lojas passaram a comprar 25% a mais, em uma “espiral positiva”, segundo Hagge.

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